Neste domingo fui convidado a conhecer o Samba da 27.
Já havia ouvido bastante sobre o espaço que reunia uma comunidade inteira para fazer e curtir muito samba. Outro dia perguntava para minha irmã, que já conhecia o espaço, o que acontecia lá, ela me disse que só conhecendo para entender o que era o samba da Rua 27.
Na ida, nos perdemos nas ruas que formam um labirinto nos arredores do bairro Jd. Castro Alves no distrito do Grajaú. Enfim chegamos lá. Uma mesa pequena com bebidas no centro de uma roda de sambistas é o palco principal do evento, se assim podemos chamar. Em volta deles, muitas pessoas da comunidade local e de outros lugares se concentram embaixo de uma grande lona estendida em frente ao bar oficial do “Pagode da 27”, ansiosos para o samba começar.
No espaço participam compositores de samba, músicos diversos, além de valorizarem a participação de quem quiser chegar, desde uma criança que marca no tantã, até o time de futebol da comunidade que trouxe o troféu da vitória no último campeonato. Antes do batuque inicial, uma notícia de utilidade pública é anunciada enquanto um dos sambistas segura um cartaz informando a comunidade sobre a inscrição para um curso técnico gratuito. Enfim, o samba vai começar. Os puxadores apresentam o autor que será consagrado e iniciam a marcação.
A emoção toma conta de todos, sobretudo, daqueles que compõem a roda principal, no que posso chamar do ápice de cada samba, marcado pelos momentos do refrão em que alguns músicos ficam de pé, chamando o povo a cantar junto e bater na palma da mão, provocando uma energia que em palavras, não se pode explicar. O samba segue na noite, sempre com novidades e novas composições que são acompanhadas pelo público variado que vai desde donas de casa até jovens e crianças que buscam ficar sempre mais próximos da roda principal.
Descobri que o samba da 27 é a plena expressão da cultura genuinamente comunitária e que, de fato, consegue envolver não só a comunidade local, mas todos aqueles que passam por ali. A experiência foi incrível. Valeu a pena!!!
Grande abraço
Magno Duarte
Conheça mais em: http://pagodeda27.blogspot.com/
Já havia ouvido bastante sobre o espaço que reunia uma comunidade inteira para fazer e curtir muito samba. Outro dia perguntava para minha irmã, que já conhecia o espaço, o que acontecia lá, ela me disse que só conhecendo para entender o que era o samba da Rua 27.
Na ida, nos perdemos nas ruas que formam um labirinto nos arredores do bairro Jd. Castro Alves no distrito do Grajaú. Enfim chegamos lá. Uma mesa pequena com bebidas no centro de uma roda de sambistas é o palco principal do evento, se assim podemos chamar. Em volta deles, muitas pessoas da comunidade local e de outros lugares se concentram embaixo de uma grande lona estendida em frente ao bar oficial do “Pagode da 27”, ansiosos para o samba começar.
No espaço participam compositores de samba, músicos diversos, além de valorizarem a participação de quem quiser chegar, desde uma criança que marca no tantã, até o time de futebol da comunidade que trouxe o troféu da vitória no último campeonato. Antes do batuque inicial, uma notícia de utilidade pública é anunciada enquanto um dos sambistas segura um cartaz informando a comunidade sobre a inscrição para um curso técnico gratuito. Enfim, o samba vai começar. Os puxadores apresentam o autor que será consagrado e iniciam a marcação.
A emoção toma conta de todos, sobretudo, daqueles que compõem a roda principal, no que posso chamar do ápice de cada samba, marcado pelos momentos do refrão em que alguns músicos ficam de pé, chamando o povo a cantar junto e bater na palma da mão, provocando uma energia que em palavras, não se pode explicar. O samba segue na noite, sempre com novidades e novas composições que são acompanhadas pelo público variado que vai desde donas de casa até jovens e crianças que buscam ficar sempre mais próximos da roda principal.
Descobri que o samba da 27 é a plena expressão da cultura genuinamente comunitária e que, de fato, consegue envolver não só a comunidade local, mas todos aqueles que passam por ali. A experiência foi incrível. Valeu a pena!!!
Grande abraço
Magno Duarte
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